sexta-feira, 13 de abril de 2012


Oração de Taizé, na terça-feira, 17 de Abril, às 21h15 na Capela de Gambelas (junto ao Campo de Ténis, por trás do Cabeleireiro Colour Center)

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Estudantes católicos da Universidade do Algarve alertados para urgência da identificação com Jesus (in Folha de Domingo - 28 Março 2012)

 
O capelão da Universidade do Algarve (UAlg) pediu ontem à noite, aos estudantes, professores e funcionários católicos daquela academia que participaram na eucaristia que assinalou o tempo de preparação para a Páscoa, que se identifiquem com Jesus Cristo.
“Nas universidades da Europa é urgente que os cristãos se identifiquem com Jesus Cristo”, considerou o padre Carlos César Chantre na capela do Seminário de Faro, aconselhando os presentes a “falar, por ventura, menos e viver mais a mensagem de Jesus”. “Estamos num ambiente em que se discute muito a Igreja e se fala muito pouco de Jesus Cristo”, sustentou, considerando ser necessário “revelar que Deus é Pai de misericórdia”. “Temos de revelar o Pai àqueles que não o conhecem, foi o objetivo de Jesus. Ensinou-nos a sermos o prolongamento da misericórdia de Deus no mundo em que vivemos”, complementou, apelando à adesão a Cristo.

O capelão apelou à necessidade de “evangelizar e transmitir Jesus Cristo”. “Cada vez seremos uma minoria mais pequena mas essa minoria tem de ser fermento e a expressão que Jesus desejou: que os outros, ao olharem para nós, possam ver a misericórdia do Pai”, pediu, afirmando que, “mais do que palavras, é necessário testemunhar”. “Sendo nós parte da misericórdia de Deus, não podemos permitir que alguém sofra por nossa causa. Temos de ser a fonte do perdão e da reconciliação, mas temos de testemunhar isso na vida. A família e a escola tem de sentir que nós vivemos isso”, afirmou.

O padre César Chantre referiu-se ainda ao “envelhecimento cultural da Europa” que “pode ser rejuvenescido” por continentes como a África ou a América Latina. “Estamos num continente, culturalmente, à deriva mas, espiritualmente, com uma riqueza muito grande escondida. As universidades têm o dever de redescobrir essa riqueza espiritual para que a cultura do continente onde estamos a viver se reequilibre, regressando às suas origens”, afirmou.

O sacerdote desafiou ainda os presentes à alegria. “Somos pessoas da ressurreição, temos de ser pessoas de alegria. A Sexta-feira Santa só é importante se nos apontar para a vitória da vida sobre a morte”, concluiu.

Após a celebração, que foi concelebrada pelo padre Pedro Manuel, também membro da Capelania da UAlg, teve lugar um convívio entre os participantes.
Samuel Mendonça